Solitude é um isolamento voluntário. Essa expressão foi muito usada pelo pensador Paul Tillich, que associou o termo à glória e felicidade de estar sozinho. Na solitude, conseguimos entrar em contato com nosso mundo interno, colocar os pensamentos em ordem e observar o significado das nossas emoções.
500 metros, fala sobre escolhas de vida. Escolher entre a vida e a morte. Entre ser e estar.
Ao longo da pandemia, vimos os fotógrafos, procurando novos caminhos, olhares críticos, mas esperançosos. Através da fotografia, foi possível manter o contato com o mundo, na abrupta ruptura do antigo normal, para a realidade que se apresenta.
Fotografar nesses tempos, virou uma necessidade, um jeito de se manter são no mapa da vida e contar a história . Entre o ostracismo e o renascimento, a Contemporâneos Galeria de Arte, optou por trazer a todos, o alívio diário, através da arte. A fotografia, foi parte essencial nesse processo de cura e no mês em que se homenageia essa grande arte, trazemos o olhar sensível dos artistas: Denise Greco, Eduardo Tropia, Luciana Alves e Sheila Tostes.
Da minha parte, posso afirmar, que foi um grande prazer dividir esse tempo com eles e de fora, como quem assiste uma projeção, acompanhar a construção de 500 METROS.
Lu Valença
Mentora e Curadora
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