Por BRUNO TROPIA CALDAS
“A vida é chorar e rir. A vida inteira... Aproveitar os momentos de tranquilidade e brincar um pouco. A vida é um sopro” Oscar Niemeyer.
Ouro Preto em sua recente história acostumou-se com a voz de um de seus mais queridos filhos. O timbre forte-cratense aveludou-se pelas neblinas da região e, raras são as casas da antiga cidade em que o nome José Alberto Alves de Brito Pinheiro não ecoou. Resvalou-se por cima dos telhados logo revelando o Engenheiro de Minas, Metalurgia e Civil; o Professor de sua Universidade; o Empresário; o Artista Plástico; o Diretor do Iphan e o Secretário de Cultura e Patrimônio da mais linda vila brasileira. Nesta cidade e, sobretudo, para esta cidade, José sonhou todas as possibilidades e desejava-lhe ainda mais bela e reconhecida. Em suas ruas festejou o Carnaval com toda sua paleta de cores; repetiu inúmeras vezes a efemeridade do rosto de Cristo - gigantesco e divino - e, diariamente, brindou com todos, amando e defendendo sua família, na figura de filho, irmão, marido, pai e avô. Sua alma Tropia-Pinheiro é Ouro Preto nas mais belas lembranças: “...das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter...”. Hoje, o azul dos olhos de José Alberto se misturam ao azul do céu de Minas Gerais.
À memória de
JOSÉ ALBERTO ALVES DE BRITO PINHEIRO
25/NOV/1941 - 20/JUL/2019
Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
E a solidariedade a esposa Eunice; os filhos Tatiana, Fabiano e Daniel; os netos Antonio, Joana, Olívia e Catarina e a todos os familiares e amigos.